Se existem harmonia e unidade no nível humano, dentro da empresa, dentro da família e dentro da sociedade, ela terá muito mais chances de sobreviver às crises que aquelas cujos membros vivem brigando e discutindo.
Um comportamento de harmonia depende de quando conseguimos converter o que são apenas virtudes em potencial, aguardando sua vez no armário do Ser, em qualidades reais que podem orientar a vida prática.
O ser humano precisa aprender a desenvolver o seu lado positivo, ou seja, ele terá que ser uma pessoa “Proativa” – que busca alternativa e soluções.
Embora tendo esta capacidade, utilizamos muito pouco do nosso CP = Capacidade de Produção: queremos os resultados de imediato e então, muitas vezes, o que acontece é o estrangulamento desta Produção.
Uma pessoa de qualidade é aquela que sabe traduzir seu estoque de virtudes em palavras e ações de boa convivência.
A falta de valores espirituais que caracteriza nossos relacionamentos é a razão número um por que nossos melhores planos não saem do chão, ou têm uma passagem difícil e tumultuada.
O ser humano, agindo desta maneira, ficará sempre no seu estado – Reativo” – nunca encontra alternativas, é totalmente negativo e acomodado.
Entretanto, quando a qualidade intrínseca do ser é apenas uma virtude é necessário que esta qualidade se transforme num poder consciente capaz de realmente influenciar outras pessoas. A virtude atrai, mas não necessariamente se transfere para o outro.
Precisamos nos moldar e estarmos dispostos a mudar estas virtudes em poder:
Reconhecer que as qualidades de paz, amor e alegria de viver são nossas propriedades básicas. É nosso direito ser bom.
Entender que ninguém é mau. Se os defeitos estão mais em evidência que as qualidades, não é porque somos maus. É porque estamos fracos apenas.
- Refletir diariamente sobre o potencial de qualidade que temos dentro de nós – especialmente de manhã antes do expediente;
- Jamais perder a oportunidade de colocar uma virtude em prática. Se a situação requer paciência, ela deveria ser acionada conscientemente. É só pelo exercício das virtudes que elas podem ser fortalecidas.
Certamente, uma das maneiras pelas quais o mundo me afeta é por meio dos meus relacionamentos – sejam de família, de amizades ou de trabalho. À medida que posso relacionar-me melhor com os outros, já estarei fazendo uma grande contribuição para a solução das coisas.
O ser humano precisa conscientizar-se de que o indivíduo dependente = Você, deverá ser trabalhado para conseguir chegar ao independente = Eu, mas será que a independência é a melhor coisa para o indivíduo? “Eu”, “Você”… não, o indivíduo precisa chegar ao ponto máximo, interdependência = Nós. Conseguir a interdependência é trabalho árduo, pois necessitamos passar por diversas fases a nível pessoal até chegarmos a auto renovação equilibrada/ estabilizada.
O primeiro passo para melhorar os relacionamentos é saber conviver bem com você mesmo os pilares para o auto progresso são: – a vida interior, a vida familiar, a vida profissional e o serviço à comunidade – tudo isto têm um ponto bom, a questão dos relacionamentos. São interdependentes!
A forma com que me relaciono comigo mesmo, com minha família, com meus colegas e com a sociedade é uma manifestação da mesma energia. O equilíbrio se dá justamente por causa disso. O autorrespeito é à base do respeito pelos outros e pelo mundo. Só quando há tal equilíbrio é que posso pensar em estabilidade. Sem dúvida, a falta de estabilidade prejudica qualquer decisão e ação que quero realizar.
O ser humano deveria utilizar o seu lado esquerdo do cérebro para administrar, e usar o seu lado direito para criar.