Blog Gestão estratégica de remuneração: a pessoa certa no cargo certo

CEO da Hewysa RH Innovation

Gestão estratégica de Remuneração: Gerir estrategicamente pessoas em uma organização é uma ciência que, quando praticada, certamente impactará positivamente para o sucesso de qualquer empreendimento.

O desafio dos empresários e dos gestores de pessoas, é avaliar quais são as competências de seus colaboradores, para traçar planos de desenvolvimento e aprimoramento adequados as suas necessidades. Se a pessoa estiver no cargo errado e na empresa não houver outro cargo adequado para ela, demita-a e comece a procurar outra.

Como já dizia o renomado consultor empresarial Jim Collins, autor de livros com alto índice de vendas, se a empresa fosse um avião, o comandante deveria ter quatro prioridades:

  1. Embarcar as pessoas certas e desembarcar as erradas;
  1. Colocar as pessoas certas nos lugares certos;
  1. Definir a rota junto com estas pessoas e acompanhar em equipe todo o processo;
  1. Não descansar enquanto no mínimo 90% das pessoas estiverem orientadas e posicionadas.

Parece muito tempo dedicado a essa atividade, entretanto, facilita a tomada de decisão     na hora de promover, transferir, reclassificar ou demitir alguém, pois esse tempo aumenta significativamente a chance desta pessoa desempenhar as suas habilidades, dando o melhor de si, aumentando a produtividade, a satisfação e a motivação para o trabalho.

É sabido que investir nas pessoas é algo que dá retorno líquido e certo.

Pessoas motivadas apresentam maior rentabilidade e por consequência, aumentam lucros.

Mas, como alocar a pessoa certa no lugar certo? Que fatores são necessários?

Segundo a teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg, as pessoas precisam dois fatores para obter satisfação extrínseca e intrínseca.

Fatores insatisfacientes e/ou Fatores higiênicos

Estes fatores dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, diretrizes, normas e regras da empresa, clima organizacional, oportunidades de crescimento etc. Mas, Herzberg, afirma que estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas.

Fatores satisfacientes e/ou motivacionais

Referem-se a estrutura dos cargos, as funções, responsabilidades, competências comportamentais e técnicas inerentes ao cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e autoavaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência produz desmotivação.

Partindo da premissa desta teoria de Herzberg, estes fatores fazem parte das boas práticas da gestão estratégica de pessoas, de remuneração, carreira, cargos e salários, integrada a avaliação de desempenho por competência.

Nas empresas estruturadas, o comandante, têm um plano de bordo com o mapa da arquitetura e descrições dos cargos, para alocar os seus colaboradores no cargo certo, conhecendo as competências comportamentais e técnicas correlatas ao cargo e ao perfil profissiográfico de cada pessoa.

Fazer gestão com as pessoas é permitir que os colaboradores desempenhem as suas habilidades com liberdade de ação, é reconhecer, valorizar, recompensar e criar condições para o desenvolvimento pessoal e profissional, seguindo processos de gestão estratégica, baseados em critérios justos e uniformemente aplicados, consolidando as relações interpessoais e um clima organizacional saudável.

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Isalda Cet. Gerônimo

CEO – HEWYSA RH INNOVATION

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